Em entrevista ao Portal, as atrizes de filmes adultos Mayanna Rodrigues e Patty Kimberly falam sobre o início da carreira, preconceitos e do futuro
Quando pensamos em uma mulher que decidiu seguir a carreira de atriz pornô, nos perguntamos o que motivou essa escolha, certo? O fato é que muitas coisas podem fazer com que alguém decida seguir esse caminho e, muitas dessas pessoas, até sonham com isso. "Sempre tive vontade", comenta a atriz de filmes adultos Mayanna Rodrigues , em entrevista. Reprodução/ Maiquel Borges/Instagram
Mayanna Rodrigues e Patty Kimberly contam sobre como é ser atriz pornô
Ao contrário de Mayanna, Patty Kimberly não sonhava em se tornar uma atriz. Na verdade, ela queria ser capa de alguma revista masculina, mas um produtor que apareceu no seu caminho a convidou para fazer um filme. "Melhor do que ser capa de revista era mesmo ser atriz pornô ", comenta ela também em entrevista ao. "Exatamente o que eu queria, eu procurava essa exposição, eu queria ser desejada, eu queria seduzir, ser conhecida. Ter nome e sobrenome".
O que se nota é que, apesar de uma batalhar para ser uma atriz e a outra não, as duas gostaram da ideia. "Eu vim para São Paulo para trabalhar como stripper em uma casa de American Show, eu conhecia uma menina que fazia (filmes), ela comentou comigo e eu me interessei, aí ela me apresentou um booker e eu comecei, foi tudo muito rápido", continua Mayanna, de 30 anos. Apesar de não saber responder o por quê de ter seguido essa carreira, Mayanna não tem vergonha em dizer que sempre achou a área interessante. "Não tem um motivo específico, mas desde que fiquei maior trabalho no mercado erótico e quero fazer de tudo". Se Patty aceitou tranquilamente ser uma atriz pornô, teve que aprender a não se importar muito com o que os outros diziam a seu respeito, afinal, as pessoas sempre comentam. "Quando eu ia visitar a minha mãe no bairro que eu morava, os meninos da rua gritava 'Olha a garota da van', referindo-se ao trabalho que eu fazia para a internet, ou falavam que me viram no filme, me viram 'dando'. As pessoas comentarem do meu trabalho, mostra que elas me conhecem", explica.
Preconceito na carreira de atriz pornô
Luiz Costa
Mayanna Rodrigues é atriz pornô desde os 18 anos
Quando falamos do preconceito, Mayanna e Patty falam exatamente a mesma coisa: elas não sofreram diretamente com isso. "Eu sou muito bem resolvida e assumo todos os meus trabalhos no meio", comenta Mayanna, que acredita que isso impossibilite as pessoas de te julgarem e serem preconceituosas. "No geral, todo mundo sabe, acha legal, elogia, consome ou apoia".
Patty fala quase da mesma maneira. "As pessoas não apontam nem falam mal, não na minha frente, na verdade as pessoas me respeitam, mas acredito que na minha ausência, quando tocam no assunto, aí sim deve existir o tal preconceito", teoriza. Outro problema que nenhuma das duas sofreu foi com a desaprovação da família. "Meus familiares sempre souberam e sempre me aceitaram independente do que eu faça", comenta Patty, que namora há mais de um ano. "Meu namorado sente ciúmes, mas conversamos bastante e ele entende que amo a minha profissão e que é minha opção continuar atuando".
A profissão
Ambas são apaixonadas pelo que fazem: "Eu gosto de saber que faço pornografia porque quero. Hoje o que mais gosto é de poder trabalhar com um pornô que eu consumo e de poder fazer o que eu quero e me dá prazer", explica Mayanna. Patty ainda acrescenta outra vantagem da profissão: "Tenho uma ótima auto-estima, estamos sempre cuidando da alimentação e fazendo exercícios para manter o corpo em forma, sou bem resolvida na cama, sou desejada e, além de tudo, sou bem remunerada". Mas como nem tudo são flores, ela ainda consegue achar uma desvantagem, e que desvantagem. "Por eu ter a vida pública alguns se acham no direito de me julgar", completa a atriz.
O futuro
Reprodução/Instagram
Patty Kimberly começou a carreira de atriz, mas antes sonhava em posar nua
Ao pensar no futuro, Patty e Mayanna sonham em continuar no meio que tanto sentem prazer em trabalhar. "Quanto eu sair de frente das câmeras, com certeza permanecerei atrás delas", conta Mayanna. Já Patty, tem também um plano B. "Também penso em começar a produzir e manter o meu site com as assinaturas mensais. Também quero casar e, quem sabe ser mãe", finaliza a atriz pornô .
Individuo é preso com arma de fogo no Santo Antônio em Mossoró
Agentes da Delegacia Especializada em Narcóticos de Mossoró prenderam na tarde de hoje, 02 de maio, Wesly Barbosa de Souza, de 25 anos de idade portando ilegalmente um revolver calibre 38 com seis munições intactas. Ele foi preso em casa no bairro Santo Antônio.
Segundo o Delegado Teixeira Júnior, da Denarc, Wesly, já responde processo na justiça por tráfico de drogas e assalto e ainda é investigado pela Especializada em Furtos e Roubos, pela prática de arrastões em bairros de Mossoró.
Wesly foi conduzido a delegacia para os procedimentos e pelo motivo de já responder processos na justiça, não teve direito a pagamento de fiança e foi encaminhado a uma unidade prisional da cidade, onde ficará a disposição da justiça.
Morte (95º), Jovem foi alvejado e morto por vários disparos de arma de fogo no Bairro Santo Antônio
A cidade de Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte está fechando os quarto primeiros meses de 2018 com o registro de 95 mortes pelas mais diversas formas de homicídio.
Comparando o mesmo período dos últimos três anos, em 2018 temos um aumento significativo.
De janeiro a 30 de abril em 2016, Mossoró registrou 91 mortes. Até então tinha sido o ano mais violento. No mesmo período em 2017, houve uma pequena redução, mas mesmo assim foram registradas 87 mortes.
Por volta das 03h da tarde de hoje, 30 de abril, Tiago Everton de Souza Nascimento de 18 de idade foi alvejado e morto com vários tiros dento de sua casa, na Avenida Rio Branco, ao lado do conhecido prédio de zinco, no bairro Santo Antônio em Mossoró.
Segundo informações, ele estava acompanhado com o pai quando a casa foi invadida por um criminoso armado. O pai dele conseguiu escapar sem ferimentos, mas Tiago não teve a mesma sorte.
Segundo o perito criminal, Eduardo Alexandre, o jovem foi atingido com cerca de cinco tiros, todos em regiões letais do corpo.
A equipe da Divisão de Homicídios acompanhou os procedimentos de pericia no local e segundo o Delegado Rafael Arraes, ainda não há informações sobre autoria e motivação do crime.